Lembre que os mapas dos percursos realizados estão neste link.
As fotos deste posts, na maior parte fiz em junho de 2020 e seguindo as indicações do livro Caminhar pelo Porto do autor Germano Silva. Vamos lá nesta 2ª parte, curta, com boas histórias e lindas paisagens.
Confirmo o que o autor diz que a Rua Chã mas parece uma praça do que uma rua. A placa com a indicação que está na foto a seguir é a indicação de que começamos no local certo.
Este local no início dos tempos da cidade era uma zona rural e tinha a identificação de Chã das Eiras, lá pelo final do século XIII. A importância vinha do espaço ter as cadeias da cidade. Aqui próximo, na Travessa da Rua Chã o nome era conhecido por Viela da Cadeia.
A arquitetura do lugar é bem semelhante as anteriores da rua de Cimo de Vila que descrevi no post anterior. Observe nas duas fotografias em sequencia esta semelhança.
Ao final da Rua Chã está a Avenida D. Afonso Henriques e já consegue ter uma boa vista da lateral de Igreja da Sé do Porto. O sol estava bem forte neste dia 🌞.
Ao atravessar a avenida, esta a área lateral da catedral que é denominada como Calçada de Vandoma, como mostra a figura a seguir.
O motivo do nome é uma referência a porta da cidade medieval que estava nesta área junto com a imagem de Nossa Senhora de Vandoma. O que contam é que a imagem foi trazida da cidade francesa de Vendôme no século X na época o grupo de cavaleiros franceses ajudou a libertar o Porto do domínio dos Árabes.
Ao final da calçada em direção à igreja da Sé, vê-se do lado direito uma estátua do Conde Vímara Peres como homenagem à tomada do Porto que o Conde comandou no ano 868, na reconquista do território frente aos Árabes, como mostra a foto a seguir.
Ao pé da estátua é possível ter uma visão do espaço da cidade voltado para o edifício da prefeitura na avenida dos Aliados, para a Estação São Bento e para a Torre dos Clérigos, como mostram as 3 fotos em sequencia.
O autor chama atenção para o espaço da Igreja da Sé, em que foi construído uma espécie de varanda ao redor da lateral da igreja. Este anexo da igreja foi construído em 1736 e atribuído a Nicolau Nasoni. As 3 fotos a seguir ilustram esta parte lateral
Na parte interna, os detalhes são lindos, como mostra a fotografia abaixo
O trabalho dos detalhes que estão nesta parte da igreja é um obra de arte. Observe na foto a seguir. 😍.
De frente para a escadaria, em direção ao lado esquerdo, está o Chafariz de São Miguel o Anjo, do século XVIII, como ilustra a fotografia a seguir.
O autor chama atenção ao trabalho da grade ferro, obra também atribuída ao Nicolau Nasoni. Os detalhes são impressionantes.
Mesmo curto, esta parte do percurso tem muitas paisagens de tirar o fôlego. Já tive a experiência de assistir aos fogos da passagem de ano a partir deste ponto e foi emocionante! (As fotos deste momento ficam para outro post). Na foto abaixo tem a visão desta parte mais alta da cidade, em um lindo dia de sol.
E para finalizar a foto panorâmica com a paisagem dos telhados das casas. Muito lindo.
No próximo post da série, o passeio continua pela Rua de D. Hugo! Até a próxima.