Até fiz os 7 percursos que o autor indica e deixei os mapas neste link. Aqui inicia o percurso 2. Igualmente ao percurso 1, fiz a divisão do trajeto em 6 partes, ainda na estação Verão do hemisfério Norte no ano de 2020.
O passeio do percurso 2 começa na Praça da Batalha. Um espaço aberto bem próximo da famosa Rua de Santa Catarina. Na foto a seguir está a Praça com o estátua de Rei D. Pedro V (mais detalhes em posts futuros, para a série “Estátuas dos reis de Portugal”).
Ainda nesta área está o grandioso Teatro Nacional São João.
Tenho que destacar a arquitetura do edifício. Observe as figuras alegóricas que representam a bondade, a dor, o ódio e o amor na fachada, na fotografia abaixo.
Estando de frente para o Teatro, entre na rua à direita (Travessa de Cimo de Vila).
Logo no início da travessa está a Cervejaria Gazela, onde dizem que encontram-se os melhores cachorros do Porto. Se quiser, pode parar, repor as energias, porque a caminhada é longa.
Ao seguir pela travessa, vai encontrar a fachada do Hospital da Ordem do Terço, que é datado do ano de 1781, como retratado a seguir.
O autor comenta que os devotos rezavam no oratório que existia. E como também descreveu o autor em seu livro, não encontrei o tal oratório, infelizmente!!! 😭
Ao seguir a Travessa, ao final, vai chegar na Rua de Cimo de Vila (não confunda, porque a primeira é uma Travessa e esta é uma Rua). Estas são uma das artérias mais antigas do Porto. Tem este nome, “Cimo de Vila”, por estar em um ponto mais elevado da cidade. É verdade, pois testemunhei que a caminhada logo a seguir tive uma boa descida!
Agora observe as casas, com suas varandas, em sua maioria do século XVIII, como está apresentado na imagem a seguir.
No final da Travessa, deve seguir à esquerda na Rua e consegue encontrar a Igreja da Ordem do Terço.
Está ilustrada na figura acima, com sua construção datada em 1756 e finalizada 3 anos depois. O destaque fica por conta da fachada, com um grande óculo ovalado. A parte interna fica para outro post, na série “As Igrejas por dentro”! 😉
Mais alguns passos e consegue observar como ainda estão algumas das casas desta Rua, mesmo que poucas: A parte superior é a residência e na parte do térreo (ou rés do chão como dizem por cá) tem algum tipo de comércio, como por exemplo a Casa Crocodilo, que aparece na foto abaixo.
Mais a frente, um edifício do que resta de uma residência que no século XV era um palácio da era do Renascimento, pertencente aos Sá e Meneses. Um dos membros desta família foi governador da cidade e morreu com 115 anos 👀.
O espaço é conhecido também por Paço da Marquesa, porque lá morou a última marquesa da família Abrantes. Realmente este espaço foi concorrido, com muitos eventos e famílias de grande importância na cidade tiveram momentos interessantes na residência. Mas hoje, como mostra a figura acima está bem esquecido 😔. Infelizmente! #FicaDicaPresidenteCâmara
Para finalizar esta parte inicial do percurso, o que temos? um café, of course. Uma sugestão? O Café Alfredo Portista.
Como saber o lugar do café do Portista? E quase em frente ao paço da Marquesa. Porém é mais fácil reconhecer pela cor do melhor clube do Porto 💙. A foto acima tem a fachada do lugar.
Aqui termino a parte 1 do percurso 2. No próximo post da série vamos seguir até próximo da área em que está a Igreja da Sé do Porto.